quinta-feira, 28 de abril de 2011

Série Virtudes dos Músicos - Promotor da Reconciliação

O Documento de Puebla n. 205 nos diz:
“Quem, ao evangelizar, exclui de seu amor ainda que seja uma única pessoa, não possui o Espírito de Cristo”.

O músico é o evangelizador no canto, por isso, se ele excluir do seu coração uma pessoa que seja, ele não estará sendo guiado pelo Espírito Santo. O ministro da música deve ser não somente aquele que perdoa, mas o que promove a reconciliação: “Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar e te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão: só então vem fazer a tua oferta” (Mt 5,23-24).

O ministro de música é aquele que vai ao irmão para promover a reconciliação e a paz, independentemente de estar ou não com a razão, pois o próprio Jesus foi levado à cruz sem pecado algum. No alto da cruz Cristo possuía todos os argumentos humanos para não perdoar, porém, disse aos que O haviam crucificado: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,24).

Quem está no campo da música para servir a Deus é inconcebível que esteja à frente com o coração sem perdão. É melhor parar, voltar atrás e pedir forças a Jesus para conseguir reconciliar-se com o irmão.


(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=2067

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Servos, Amigos de DEUS



Já não vos chamo servos, mas vos chamei de Amigos!!


Evangelho de São João Cap. 15 verso 15.

São João no evangelho nos mostra a maravilhosa escolha de Jesus para com seus servos e seguidores. Jesus veio ao mundo para os mais necessitados, e com essas palavras nos permite nos aproximar ainda mais do Pai que o enviou.

Aos nos chamar de amigos, ele revela a sua escolha para conosco. Revela que mesmo sendo REI e podendo no mundo exibir um certo Reinado que o povo esperava, obedece a voz do PAI e nos permite alcançar essa amizade.

Quando Jesus diz que o servo não sabe o que faz o seu senhor, nos leva a saber que não fomos chamados por ele para ser somente servos. O servo faz o que o rei manda e espera no final sua recompensa e muitas vezes esse não é digno sequer de se sentar a mesa do rei para comer com ele. O servo vive sua vida para simplesmente SERVIR. e muitas vezes por ter uma imensa OBRIGAÇÃO para com o seu senhor.

Jesus ao receber do PAI a sua missão nos convida e ser AMIGOS, nos permite sentar a mesa e participar do banquete celestial. Ser Amigo do SENHOR nos faz lembrar de nossas obrigações, mais o que JESUS escolheu para ter conosco é AMIZADE. Para Ele já somos amigos. O que precisamos fazer, então, é cultivar a amizade. A intimidade com a Palavra de Deus, na Bíblia, é o segredo para nos aprofundar nesta amizade.

Todos nós fomos chamados por DEUS a Servir, porém com uma condição. A de aceitar ser AMIGOS de JESUS. Para que assim possamos testemunhar o que ele tem realizado em nossas vidas e que na terra se vejam os frutos dessa amizade.

Se a Bíblia nos diz que "quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro", imagine só o que seja encontrar o Amigo Jesus e se tornar íntimo dEle!

OREMOS:
SENHOR tu que com Amor nos chamaste a cada um pelo nome e nos destes a conhecer tua palavra e que hoje nos chama de Amigos, concedei-nos a Graça de vos conhecer a cada dia e ter sempre maior Intimidade contigo.
Queremos abrir nosso coração e anunciar suas maravilhas em nossas vidas não somente como SERVOS sim como AMIGOS.
Renovai em nós Senhor o desejo se estar contigo e como escolhidos por ti possamos ver em nós os frutos do seu imenso AMOR por nós. Renova os nossos ministérios daí novo ardor no nosso SERVIÇO na Igreja e que sejamos e façamos a sua vontade em nossas vidas. Servindo a ti como Amigos e sempre servindo aos Irmãos nessa mesma fé!
AMÉM!

domingo, 3 de abril de 2011

Paixão de Cristo

O que é a paixão de Cristo?


A paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus desde o momento em que ele é preso no Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia com os apóstolos, até a sua morte na cruz. Na mesma noite em que é preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior autoridade do povo judeu, ele é julgado de forma sumária pelo Sinédrio, conselho dos anciões e suprema corte judaica. Acusado de blasfemo por se apresentar como o Rei de Israel, Jesus é condenado à morte. Como a região da Judéia estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio Pilatos, autoridade máxima romana na região, aplicar a punição. Pilatos, em função da proximidade da Páscoa, ofereceu a possibilidade de suspensão da condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada pelos sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás, um ladrão e assassino também condenado à morte.



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Jesus após os flagelos, em cena de "A Paixão de Cristo"



A partir da sentença proferida de forma definitiva por Pilatos, Jesus teria passado pelos flagelos que os romanos impunham aos condenados. Entre eles, ser açoitado pelo flagellum taxillatum, espécie de chicote com três ramais que terminavam em bolas de metal com relevos e unidas por arame, e carregar até o local da crucificação a trave horizontal da cruz. A paixão de Cristo é principalmente essa passagem das últimas horas da vida de Jesus, da última ceia até a sua morte na cruz, quando seu sofrimento teria sido uma prova de sua doação total e incondicional para redimir os pecados da humanidade, segundo os preceitos da Igreja Católica.



Mas os eventos da Semana Santa rememoram outros acontecimentos importantes em torno da paixão de Cristo. Eles começam no domingo de Ramos que relembra a chegada de Jesus a Jerusalém, na semana da Páscoa judaica. Para receber Jesus, que vinha da Galiléia, o povo teria cortado ramos de árvores e folhas de palmeiras para forrar o chão onde ele teria passado montado num jumento. Também segurando folhas de palmeiras, parte da população de Jerusalém o teria saudado como rei dos judeus, filho do rei Davi e messias. Tal recepção teria feito com que sacerdotes e autoridades locais vissem em Jesus uma ameaça ao seu poder. Nesse mesmo domingo, ao chegar ao Templo Sagrado, Jesus teria se indignado com a presença de mercadores no local. A semana da Páscoa judaica levava milhares de pessoas a Jerusalém e ao Templo, onde faziam suas oferendas e rituais junto aos altares sagrados. Era uma oportunidade de ouro para os mercadores fazerem seus negócios. Mas Jesus os teria considerado profanadores e procurou afastá-los dali. A Semana Santa, que começa com o domingo de Ramos e tem na Sexta-Feira Santa a celebração da paixão de Cristo, encerra-se com o domingo de Páscoa, que relembra o que teria sido a ressurreição de Jesus Cristo.